o meu poema anda a fingir há muito tempo que tem um esgotamento nervoso para ver se eu vou com ele ao doutor mas em tempo de crise há que comer e ficar caladinho e a minha sorte é que ele não chora pois se chorasse aí é que o caldo entornava e nem a chuva nem o mar nem o tempo nem o espaço nem quem quer que sobrevivesse para contar a história e é melhor ficar por aqui que não tenho jeitinho para conclusões nem opiniões nem coisa que o valha. o meu poema é um fingidor e isso não faz de mim poeta.
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12 comments:
demorou mas chegou lá. Bravo, Joana!
adoro. há tempos fiz uma coisa parecida no meu blog. fundámos um novo estilo de poesia!
Ah, mas esta menina fundou muito mais do que só "um novo estilo de poesia". É em si um comício de artistas!
ou devo dizer ARTISTOLAS?
O anónimo anterior,
expert em poemas fingidos
e poetas nervosos.
(ou será poemas nervosos
e poetas fingidos?)
parabens! finges muito bem!
Sim, "fingir" é o que se aprende nos comícios de badanas, segundo uma amiga expert em poetas (fingidos!)
Ou devo dizer "uma das fingidas"?
agradeço as anónimas preocupações. devo avisar que o dito poema o que tinha afinal era uma dessas gripes e já está a recuperar, devagarinho mas bem.
quanto aos artistolas (que não vêm no dicionário) deixo-os para quem deles sabe falar - eu não sou concerteza.
Cheguei ate aqui por acaso saltando de uns blogs para outros, parei e gostei do que vi, vou voltar.
ai a classe dos artistas com tola ou sem tola a estalar . não todos pó caralho, que se fodam! eu tou sem verniz mas tenho endurecedor casco de cavalo
não é não mas vão- vão todos pó caralho
Joana
Há muito que não passava por aqui...mas o que é isto?
Sem palavras.
Acho que devias cancelar este "mensajar" brejeiro.
boa semana Gil
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