não haverá um sujeito desta vez. nem dois. não haverá discurso directo. ouviu-se que. não! não se ouviu. perguntou-se. o que era o chão. sobre que se construíam coisas. o que suportava as palavras. onde se deitavam as letras. quem limitava o espaço. até onde se podia ir. desta vez tentou-se a resposta com a cara colada ao papel. mas não há resposta porque a pergunta não se fez sonora. porque a janela da vizinha tem mais luz do que a minha. — oh, raio de sujeito intrometido. desta vez, mais uma, outra, outra vez. desta outra vez escuta-se com mais afinco. vai-se mesmo até ao fim da linha, encolhe-se a letra, esmiúça-se até o fôlego pedir mais. desta vez ninguém diz nada a ninguém. são iguais. a folha em branco e o sujeito.
londres, tate modern, fotografia do jp
5 comments:
sono e mais sono. o ultimo cigarro que nao lhe dou mais de 10 minutos, o teclado que nao sei onde tao os acentos, o estupido computador que se reinicia pela setima vez, fome mas ja chega de barras de cereais. o batatinha ja esta a dormir, devia por a musica mais baixa. e sim digo.te aqui a frente de toda a gente que te amo cada vez mais. e este por do sol ja ninguem mo tira.
nao e por do sol, mas sim nascer, tu percebes. e piaf aqui ao meu lado. e caput o cigarro ja foi
Reticências e exclamações requerem parcimónia.
concordo inteiramente com o rui pedro.
as reticências deviam ser com apenas dois pontinhos.
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