Tuesday, May 30, 2006

se eras tu, não sei. mas outro era e dançava-me o estômago ao relembrar os passados pequeninos.
é porque sou cruel e a amargura sempre me causou irritações.
não pára o relógio, não pára, ponteiro-martelo. as limpezas ficam sempre para depois. depois dos contos, das histórias, quando não vês que te roubam porque estás a escrever. profundo, bem lá do fundo, na verdade, descobres o que querias agora: dividir. comprar livros a meias e discutir quem lê primeiro. mas deus-nosso-senhor castiga e quem não teme não caminha a olhar para trás. ouves de um lado, ouves do outro. não julgas porque não consegues.
eras tu? podias ser. pois sempre, quando sozinho, tudo rebola, tudo se avessa. porque um dia não são dias na vida de um beijo que veio sem querer. uns voltam, outros não.
pedes: escreve-me. digo-te: nada. dizes-me: adeus. digo: obrigada.

1 comment:

Rolls said...

brilhante. :)